segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Respondi gentilmente. "sim."
Ele estendeu sua mão e se apresentou. "sou o Marcelo e você?"
Respondi sorrindo, acompanhando seu sorriso e estendendo minha mão. "sou a Tatiana."
Ele foi gentil "bonito nome. Eu gostaria de lhe agradecer pelo o que fez ontem e me desculpar."
Seu olhar era tão... tão penetrante. Algo hipnotizante.
Tentei ser gentil com humor. "obrigada. Mas não tem o que agradecer e nem se desculpar. Eu é quem devo pedir desculpas por ser uma péssima enfermeira."
Ele sorriu mais abertamente, mas sua suposta amiga o chamou e eles subiram para seus quartos.
Fui para a praia e me divertir muito com meus amigos, enquanto Marcelo não saía do meu pensamento.
Passei dois dias sem vê-lo e não via a hora de que um novo reencontro acontecesse.
Até que enquanto estávamos na piscina e eu segurava vela para o Fernando e a Patricia ia ao bar pegar bebida para nós duas, avistei o Marcelo. Ele estava sozinho e isso era um bom sinal. Estava sem camisa e eu pude notar o quanto seu corpo era bem definido. Um moreno de 1,85 mais ou menos, nem forte demais nem magrelo, na medida exata.
Ele sentou em uma cadeira do outro lado da pscina, cruzou os braços atrás da cabeça e esticou as pernas sobre a cadeira. Ficou um bom tempo torrando no Sol enquanto eu não me cansava de admirá-lo. A Patricia chegou e notou que até mesmo enquanto conversavamos eu não prestava muita atenção.
Ela reclamou. "você está mesmo prestando atenção no que estou falando?"
Confirmei com a cabeça e ela insistiu. "o que eu acabei de dize."
Olhei para ela e exclamei. "hã?!"
Voltou a reclamar. "você podia ter me avisado que não estava a fim de me ouvir."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Porém, quando o elevador parou, ele pousou suas mãos em uma das paredes espelhadas e tentou recuperar o ar. Eu tentava fazer o que podia, mas a verdade é que eu não podia fazer exatamente nada, pelo menos dentro dos meus conhecimentos.
Encostei meus joelhos no chão e coloquei sua cabeça sobre minhas pernas., enquanto desesperadamente agia sem sentido algum. O porteiro quando nos viu correu para me ajudar e enquanto o puxava para fora do elevador, eu segui as instruções do porteiro e lguei para pedir ajuda. Em poucos minutos chegou uma ambulância e o levou.
Pensei que aquilo tivesse sido só mais um situação que acontece na sua vida e depois você só irá comentar com alguns amigos e que o Marcelo seria sempre um desconhecido para mim.
Passado o sufoco para mim, segui meu destino, que era comprar uma água de coco em um quiosque logo a frente do Hotel. Tomei a água e subi para o meu quarto.
Contei o acontecido para meus amigos e ele maç acreditaram.
Passei o dia lembrando do Marcelo e quando foi mais tarde procurei saber dele, mas o Porteiro disse que sua amiga ainda não havia retornado com ele. Amiga? Será que era apenas uma amiga?
Na manhã seguinte, quando eu estava saíndo do saguão do Hotel, o Marcelo vinha entrando no mesmo. A uma certa distância eu ainda fiquei olhando para ele, talvez me reconhecesse, mas desisti e seui com a cabeça um pouco baixa. Contudo ele parou em minha frente e perguntou educadamente. "moça. Era você quem estava ontem comigo no elevador, não era?"

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Férias de Verão 2009, Natal - RN
Calor, chuva e estrada. Não era bem o que eu esperava, mas já estava voltando para casa, então, nada mais me importava. Havia conhecido alguém especial durante as férias e que eu gostaria de manter contato pelo resto da minha vida. Estava pensando nele o tempo inteiro enquanto ouvia meu MP3.
Eu estava voltando para o interior, a minha cidade de coração, em um carro pequeno, quatro portas, eu e mais dois amigos. Um estava dirigindo é o Fernando. A outra se chama Patrícia e eu sou a Tatiana. O alguém especial se chama Marcelo.
Mas, não eram apenas alguns Km que iriam nos separar e o motivo você va saber agora.
Enquanto eu estava em um Hotel, dividindo a conta da hospedagem com meus amigos, conheci um cara que estava na mesma pousada. Eu estava em meu quarto período na universidade e ele era cinco anos mais velho que eu e que já estava trabalhando em sua profissão de administrador.
Conheci o Marcelo no elevador do Hotel. Ele não parecia está bem, suava muito e sua face não passava nenhuma segurança. Tentei não olhar muito, mas aproveite os espelhos do elevador para poder analisá-lo. De primeiro momento notei o quanto ele era bonito, mas nada me interessava muito, era só mais um. Mas Marcelo começou a parecer que realmente não estava bem, então, perguntei. "você está bem?"
Ele, limpando o suor que escorria exageradamente por sua testa respondeu. "sim, obrigado."